Personalidades de diferentes áreas de atuação e internautas se manifestam na manhã desta terça-feira (15) pela morte do policial civil e homem trans Paulo Vaz. O homem de 36 anos morreu na noite desta segunda (14), segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). As causas da morte não foram divulgadas. 

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“Acabamos de saber que o @popo_vaz nos deixou. Infelizmente perdemos mais um de nós que não suportou continuar em uma sociedade tão violenta e desumana. Obrigada por tudo! Seguiremos em luto, na luta. Não é hora de especular sobre a morte do Paulo. Respeitem a dor de quem perdeu um amigo, marido, filho e irmão. É hora de silenciar e refletir. Precisamos pensar em formas de construir um mundo onde as pessoas queiram viver”, disse a associação em nota publicada nas redes sociais. 

Popó, como era conhecido, foi referência na comunidade LGBTQIA+ e era casado com Pedro HMC, fundador do canal voltado para pessoas da comunidade, chamado “Põe na Roda”. A repercussão da morte entrou para os assuntos mais comentados no Twitter. 

Entre os comentários feitos por quem era próximo de Vaz ou o acompanhava nas redes sociais, foi lembrado que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo, segundo dados de 2021 do relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA). 

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