Um grupo de 20 mulheres do Presídio de Joinville inicia nesta segunda o curso de jardinagem e serviços gerais. Iniciativa inédita no Brasil, a utilização de presas do regime semiaberto para o serviço nos locais públicos representa benefício para a cidade e para quem participa do programa.

Continua depois da publicidade

Serão dez dias de aulas ministradas pela Fundação 25 de Julho, em parceria com a Epagri. São três dias de conteúdo teórico e sete de práticas antes de iniciar os trabalhos nas áreas públicas.

As detentas, que eram cozinheiras no presídio, irão trabalhar, num primeiro momento, nas praças da Bandeira e Tiradentes e no Parque da Cidade. Elas terão direito a 75% de um salário mínimo e redução de pena (um dia para cada três trabalhados).

– É uma chance de elas estarem fora da prisão fazendo um serviço e sendo recompensadas -, disse o gerente de praças e jardins da Conurb, Luiz Carlos Ribeiro de Souza.

Continua depois da publicidade