As pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por complicações da Covid-19 ocupam 1,7% dos leitos ativos em Santa Catarina. O dado é do Painel do Coronavírus, atualizado nesta nesta terça-feira (6). No período de seis meses, o número baixou 21%. 

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O número de pessoas com casos ativos também reduziu em comparação com fevereiro, no auge da variante ômicron em Santa Catarina. Em 6 de fevereiro, 60.374 catarinenses estavam doentes com o vírus, já nesta terça, o número é de 2.796. A redução no período é de 95%. 

Em entrevista ao NSC Total na última quarta-feira (31), o superintendente da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Dive), Eduardo Macário, afirmou que a queda é motivada pela cobertura vacinal contra a doença e o arrefecimento da onda de casos que afetou SC até julho deste ano.

Ele explica que a primeira onda de casos deste ano aconteceu em janeiro, com a variante ômicron. Segundo Macário, na época, Santa Catarina chegou a registrar em um único dia 80 mil casos ativos. O pico de casos mais recente aconteceu em função da subvariante da ômicron, a BA.2.5.

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— Essa subvariante causou um aumento de casos, que não teve um impacto na população porque encontrou uma população vacinada com dose de reforço. O que a gente tem percebido é uma diminuição na circulação, no número de casos de Covid — explica.

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Em seis meses, o número de leitos ativos diminuiu de 1.346, em fevereiro, para 1.149 nesta terça. Os 17% de redução das vagas disponíveis reforçam queda número de pessoas positivadas para Covid que ocupam leitos de UTI em SC. Isso porque o número reduziu 21%, mesmo com a diminuição de leitos. 

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