Itaiópolis, no Planalto Norte de Santa Catarina, informou que chegou à fase mais grave da pandemia da Covid-19 até o momento. A cidade, que tem cerca de 21 mil habitantes, registra 1.664 casos positivos e 27 mortes desde o início da pandemia, conforme dados atualizados na última quarta-feira (14) pelo Governo do Estado.

Continua depois da publicidade

 ​> Quer receber notícias de Joinville e Norte de SC por WhatsApp? Clique aqui

Em nota, a Prefeitura de Itaiópolis destacou que a alta ocupação das UTIs, a grande espera por leitos e a falta de medicamentos para sedação são os fatores principais para o agravamento. 

– Está faltando medicamentos para sedação e não conseguimos comprar a curto prazo, visto que está em falta no mercado brasileiro (na maioria dos fornecedores não há para comprar, e onde tem, está caríssimo) – divulgou a prefeitura. 

> Joinville é a única cidade de SC que registrou mortes por Covid em todos os dias de 2021

Continua depois da publicidade

Outros equipamentos e cilindro de oxigênio também estão em falta, assim como a escassez de profissionais da área da saúde. 

Conforme o município, pacientes mais jovens têm apresentado sintomas mais frequentemente e, em sua maioria, evoluem para quadro clínico grave de forma rápida. 

> “Quem defende o Lockdown defende uma crise econômica e social”, diz prefeito de Joinville

Orientação em caso de sintomas

O município reforça para que a população mantenha os cuidados sanitários. No entanto, é importante buscar atendimento médico em caso de sintomas acentuados, como tosse, dor de garganta, suor excessivo, febre, dores pelo corpo, cansaço, infecção intestinal e diarreias.

Continua depois da publicidade

O primeiro atendimento deverá ser na Unidade Básica de Saúde (ESF) da área de residência, localizados nas seguintes regiões: Bom Jesus, Central, Contagem, Lucena, Distrito, Paraguaçu e Iracema. Os casos mais graves, com febre alta ou sintomas mais fortes, poderão ir à Central Covid – que atende das 8h às 17h – ou ao Hospital de Itaiópolis, que é 24 horas. 

> Oito a cada dez pessoas intubadas morrem na segunda onda em SC

O município pontua, ainda, que a Central Covid está com sobrelotação de pessoas e que não há profissionais o suficiente para ampliar atendimento. 

– Se não diminuirmos o atendimento na Central Covid está sujeito a termos que fechar por falta de profissionais – informou. 

A prefeitura ainda pede para que a população não procure as unidades em casos não urgentes.