O médico psiquiatra Tadeu Lemos acredita que a internação compulsória para dependentes químicos deve ser o tratamento utilizado de forma excepcional e não a regra. Segundo o especialista em dependência química e professor da UFSC, ela é indicada quando há o risco da própria vida do usuário ou de terceiros.

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— É a excepcionalidade que pode salvar vidas. A internação não é a primeira escolha para o dependente químico, a maior parte dos casos é ambulatorial, explica.

O Senado aprovou na quarta-feira (15) o projeto de lei que prevê internação involuntária de dependentes químicos. O projeto precisa, ainda, ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.