Em entrevista no programa Debate Diário desta terça-feira, o promotor de Justiça Marcelo de Tarso Zanellatto fez alguns esclarecimentos sobre as recentes interdições de estádios em Santa Catarina. Entre eles, o Renato Silveira, do Guarani de Palhoça.

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O promotor foi questionado sobre o curto prazo que o clube teve para se defender, já o pedido de liminar foi entregue na sexta-feira à noite. A decisão judicial saiu por volta das 11h de domingo, seis horas antes do início da partida.

– O MPSC precisou deste tempo para repassar ao seu corpo técnico, no caso, engenheiros, para avaliar os laudos, que foram repassados pelo próprio clube no dia 17 de janeiro.

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Sobre o risco de tomar uma decisão muito perto do horário do jogo, o promotor disse que a avaliação do problema, como uma possível briga entre torcedores, – havia cerca de 2 mil pessoas do lado de fora do estádio – não cabia a ele.

– Também havia risco muito elevado naquela partida, pelo que foi documentado. Sem para-raio ou aterramento, o risco de uma tragédia coletiva era muito maior. Na minha opinião, a juíza, doutora Cíntia, foi muito feliz na decisão.