Um mandato-tampão está sendo preparado pelo Inter para definir seu novo treinador para o restante de 2015. Informações de bastidores dão conta de que, apalavrado com um técnico para janeiro de 2016 – tudo indica ser Muricy Ramalho -, o presidente Vitorio Piffero estaria interessado em um técnico emergente para finalizar a atual temporada. O nome escolhido foi Argel.

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Contudo, o ex-zagueiro não pensa em assumir seu ex-clube apenas pelos próximos quatro meses. Argel pediu um contrato até dezembro de 2016 a Piffero. As questões salariais já estariam definidas, inclusive. Para ter Argel e um auxiliar, Gledson Robson Barroso de Lira, o Galego, Vitorio desembolsaria R$ 300 mil mensais – R$ 200 mil apenas para o treinador. No Figueirense, Argel recebe R$ 150 mil.

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– Argel negou. Se Inter não mudar os termos do negócio, para fechar até 2016, ele não deixa o Figueirense – apontou uma pessoa próxima a Argel.

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Se Argel realmente negar a proposta colorada, não está descartada uma investida em outros treinadores emergentes. Lisca (atualmente no Náutico), Guto Ferreira (demitido da Ponte Preta) e até mesmo Mário Sérgio, que já assumiu o Inter em 2009 após a queda de Tite.

No dia 4, em meio ao sorteio das chaves da Copa do Brasil, na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Piffero teria feito uma consulta informal a um representante do canal FoxSports, sobre uma possível cláusula rescisória para que o comentarista deixasse a emissora. Em 2009, Mário Sérgio assumiu o Inter apenas para terminar o ano.

Tite havia sido demitido no segundo turno, após derrota no Couto Pereira para o Coritiba, seguida de um desentendimento com D’Alessandro. Mário Sérgio foi contratado no dia seguinte à demissão de Tite porque preenchia as seguintes características: não tinha pretensões de seguir no clube para o ano seguinte, conhecia o time e sabia como lidar com determinados jogadores.

Em 62 dias, ele comandou a equipe em 11 partidas e disputou o título do Brasileirão até a última rodada – perdendo o campeonato para o Flamengo, que na rodada final virou em casa contra um Grêmio que mandou a campo o seu time reserva.

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No rol dos “emergentes” ainda estariam Vinicius Eutrópio (treinador da Chapecoense) e Gilson Kleina (técnico do Avaí). Nem mesmo Paulo Roberto Falcão poderia ser descartado.

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