Inter 5 x 0 Juventude. O placar do jogo desta quarta-feira à noite no Beira-Rio nada mais fez do que traduzir a distância que hoje separa duas equipes que, num passado recente, protagonizavam clássicos disputadíssimos e decisões memoráveis.

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Um Juventude frágil – já são 12 os gols sofridos em quatro partidas – foi presa fácil para a estreia do time principal do Inter em 2010.

Kléber, que já marcara um gol bem anulado aos seis, abriu o placar aos 12. O ala esquerdo colorado concluiu com um chute rasteiro, colocado, um contra-ataque deflagrado por um passe errado de Marcos Denner.

Aos 22, o Inter ampliou com Bolívar, de cabeça, após escanteio pela direita. O prejuízo do Ju só não foi maior graças a duas grandes defesas de Carlão, evitando gols de Alecsandro e D?Alessandro. O Juventude até conseguiu manter alguma posse de bola, como indicam os cinco escanteios a seu favor no primeiro tempo, mas raramente ameaçou o gol de Lauro.

O terceiro gol surgiu com uma ajudinha desnecessária de Márcio Coruja. O árbitro inventou um pênalti de Gustavo Goiano em Alecsandro. O centroavante cobrou e, aos 27 minutos da etapa final, amenizou as cobranças que sofria dos colorados.

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Dois contragolpes transformaram a derrota, previsível, em vexame. Aos 29, o Juventude cobrou uma falta nas mãos de Lauro. O goleiro saiu jogando rapidamente, Giuliano arrancou livre pela direita e cruzou para Taison fazer o quarto. Aos 35, Taison retribiu o presente para Giuliano: 5 a 0.

Para sorte do Juventude, a sede de gols do Inter estava saciada e o fiasco parou por aí.