Especialistas da área da segurança consultados pelo Diário Catarinense acreditam que para evoluir na área da segurança, é preciso que o tema seja pensado de forma conjunta por todas as instituições envolvidas.

Continua depois da publicidade

O Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), Celso Bedin Júnior, defende um trabalho mais integrado entre as Polícias Miltar e Civil e a Guarda Municipal. O combate ao tráfico de drogas, por exemplo, deveria ser feito por meio de operações conjuntas entre os efetivos municipais e estaduais.

– Não precisa necessariamente unificar as polícias, mas elas têm que fazer um trabalho integrado e de forma qualificada. Segurança Pública é um conjunto de fatores, que tem de ser vistos de forma totalizada. Atos isolados não surtem efeito – opina.

O conselheiro da OAB destaca ainda a necessidade de investimentos no sistema prisional, que deveriam ser feitos principalmente nos programas voltados à educação e à profissionalização dos aprisionados, garantindo a sua ressocialização.

Continua depois da publicidade

O professor de direito penal da Univali, Rodrigo Nioto dos Santos, concorda que o Estado deveria “dar chances para o indivíduo sair melhor” da prisão, oferecendo capacitação profissional.

– Só para a repressão dos crimes, o Estado tem um limite de investimento. Mas se aplicar os recursos para melhorar a qualidade de vida, não só em escola, mas em saúde, moradia, consequentemente, já se reduzirão os índices de criminalidade – avalia.

Para Bedin, no quesito segurança, a Capital catarinense ainda está bem em relação a outras cidades, como por exemplo, o Rio de Janeiro. Mas ele acredita também que é preciso tomar providências de forma rápida, enquanto ainda é possível reverter as situações negativas.

Continua depois da publicidade