O Instituto Rã-Bugio para Conservação da Biodiversidade, de Guaramirim, será homenageado com o prêmio internacional “Luc Hoffmann”, criado pela União Internacional para a Conservação da Natureza de dos Recursos Naturais (IUCN), da Suíça.

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A honraria é dada a instituições que promovem a conservação da natureza. Os fundadores do Rã-Bugio, Elza e Germano Woelh, receberão a premiação durante o World Conservation Congress, que ocorre em Jeju, na Coreia do Sul, que acontecerá entre os dias 6 e 15 de setembro.

A escolha do Instituto Rã-Bugio foi feita por um comitê internacional constituído por especialistas na área da preservação ambiental. O motivo para a escolha da ONG catarinense foi por causa dos projetos de educação ambiental em parceria com escolas, que já atenderam cerca de 50 mil estudantes e 2,5 mil professores.

Elza informa que a instituição não chegou a fazer inscrição para o recebimento do prêmio. Ela acredita que o Rã-Bugio chegou ao conhecimento da IUCN devido a um projeto que foi aprovado junto à instituição suíça.

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– Fizemos uma parceria com a IUCN para compra de 212 hectares na reserva de Itaiópolis, no Planalto Norte, onde temos uma RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural)-, explica.

Para a ambientalista, o prêmio internacional é um reconhecimento ao trabalho feito pelo Rã-Bugio.

– No nosso trabalho passamos por vários obstáculos e um reconhecimento como esses nos dá um fôlego a mais-, comemora.

Além da reserva de Itaiópolis, a ONG possui uma reserva em Guaramirim e o Centro Interpretativo da Mata Atlântica (CIMA), em Jaraguá do Sul.

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O Instituto Rã-Bugio foi criado em 1998, em Guaramirim, e atua na conscientização de crianças e adolescentes sobre a importância da preservação da mata atlântica. O principal foco do trabalho está na proteção dos mananciais e da biodiversidade.