O Instituto Luiz Henrique Schwanke passa a contar com uma nova diretoria a partir desta semana. Marina Mosimann passou a presidência da entidade para Néri Pedroso, que compunha a diretoria anterior de comunicação e marketing. A eleição teve chapa única e ocorreu na noite de segunda-feira, no Teatro da Ajote, em Joinville.

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Néri, jornalista e amiga do artista joinvilense, esteve envolvida com o instituto desde sua formação, em 2003. Pela primeira vez, ela passa a assumir o cargo que nos dois últimos anos foi ocupado por Marina, ex-coordenadora do Museu de Arte de Joinville (MAJ).

Os membros da chapa selecionada, segundo a presidente, mesclam renovação e tradição. Marina permanece na diretoria como uma das vice-presidentes, enquanto novos nomes somam-se à antiga equipe, como Letícia Mognol, que entra para a diretoria cultural, e Ricardo Kolb, que agora integra o grupo de comunicação e marketing.

– Será uma gestão que transitará em dois territórios: Joinville e Florianópolis – garante a jornalista, que vive na Capital e acredita que o contato entre as cidades fará com que o Estado tenha a dimensão completa do trabalho do instituto, principalmente no que se refere a instalação do Museu de Arte Contemporânea Luiz Henrique Schwanke (MAC).

Néri resume o trabalho do instituto como um desafio.

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– É uma iniciativa tão ousada quanto foi Schwanke ao pensar suas obras – compara.

A nova formação do grupo dará continuidade aos projetos do MAC virtual, que possibilitará a visita a exposições sem que o espectador saia de casa, e da construção do MAC físico na Cidadela Cultural Antarctica, que está em etapa orçamentária. Depois de pronto, o museu atuará como um órgão de preservação e divulgação do acervo de Schwanke, e também irá adquirir obras de outros artistas contemporâneos brasileiros e estrangeiros.

Além de dar partida aos projetos bases, o instituto pretende continuar oportunizando iniciativas como o projeto “Arte contemporânea: produção e curadoria” (financiado pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura), que trouxe para a cidade palestras de grandes nomes da arte como Agnaldo Farias e Nuno Ramos.