Apenas a Organização social (OS) se inscreveu para concorrer à administração do Hospital de Massaranduba. O prazo era até a última quinta-feira. O Instituto Adonhiran, de Penha, continuou interessado mesmo depois do cancelamento da licitação por parte da Prefeitura, em fevereiro deste ano. O prefeito Mario Fernando Reinke (PSDB) afirma que na próxima semana sairá o resultado do processo. Além disto, a administração aguarda o relatório oficial da inspeção da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.
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O presidente do instituto, Nilson Moya, afirma que a expectativa é grande para assumir a unidade de saúde. Ele diz que, após o cancelamento da licitação, que havia ganhado, o instituto se qualificou como organização social para voltar a concorrer. Agora, esperam as análises dos documentos para apresentar a proposta.
Outra expectativa é em relação à inspeção da Vigilância Sanitária estadual, que ocorreu também na última quinta-feira. Reinke revela que os fiscais garantiram liberação do hospital após vistoria. No entanto, a administração aguarda o ofício de aprovação.
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O prefeito espera estar com a unidade em funcionamento até final de agosto. Neste primeiro semestre, Reinke buscou apoio do governo do Estado. Segundo ele, o hospital atenderá 80% pelo SUS. O centro cirúrgico iniciará com cirurgias de catarata para a região Nordeste e do Vale do Itajaí, segundo Reinke. Posteriormente, poderão ser realizadas cirurgias de média complexidade e na área de ortopedia.
Pronto desde 2008
A Prefeitura inaugurou o Hospital de Massaranduba em 2008, mas ele nunca funcionou porque não estava adequado às exigências da Vigilância Sanitária do Estado. Por isso, a Prefeitura começou, em 2009, a reformar cerca de 70% do prédio. Na construção, foram investidos R$ 3 milhões. Na readequação, foram necessários mais R$ 3 milhões. Para compra dos novos equipamentos, o custo foi de R$ 800 mil, com recursos do governo estadual.
No dia 30 de novembro do ano passado, ocorreu a inauguração, mesmo sem estar liberado para funcionamento. No começo do ano, o hospital foi vistoriado, mas não foi liberado pela Vigilância Sanitária estadual por falta das cubas e de mobília que não constavam no projeto. Em fevereiro, a Prefeitura cancelou a licitação que definiu o Instituto Adonhiran, de Penha, para administrar o hospital. O motivo apresentado pelo Executivo para o cancelamento foi a necessidade de alterar o edital.
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