Tendo como foco os valores humanos e cristãos, o Colégio dos Santos Anjos, mantido pela Sociedade Divina Providência, que pertence à Congregação das Irmãs da Divina Providência, comemora 115 anos.
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A instituição de ensino localizada em Joinville passou por uma longa evolução, desde a fundação de uma pequena unidade de ensino pelo padre José Sundrup, em 1907, visando fornecer formação cristã e católica aos filhos dos seus paroquianos. No seu primeiro ano de existência, a escola funcionou com apenas 32 alunos e, no ano seguinte, com 85 alunos. Hoje, conta com milhares de estudantes.
De um sonho do pároco à referência de ensino
A convite do padre, quatro Irmãs da Divina Providência vieram à Joinville dois anos mais tarde e assumiram a gestão do educandário – elevando o número de matriculados para 234 alunos. Após mais de um século de amadurecimento, todo o trabalho foi possível com idealismo, amor, espírito de fé e confiança em Deus, além do esforço, presença e atuação que marcaram, positivamente, a história cultural e profissional da região. O Colégio alia tradição, evolução, qualidade, ambiente familiar, valiosa contribuição para o desenvolvimento da cidade e do Norte do Estado.
A instituição compartilha metodologias, vivências e valores para estimular o educando a ser protagonista de sua história e do seu projeto de vida. A pedagogia da Divina Providência adotada no Colégio dos Santos Anjos, indica parâmetros para a prática educacional, como sensibilidade, comprometimento, planejamento, empreendedorismo e providência (viver a confiança na Divina Providência e na sabedoria humana).
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Em um cenário onde há a possibilidade de acesso a informações relevantes por todos os meios de comunicação, o objetivo como educadores, é induzir a produção de conhecimento, resolução de problemas, desenvolvimento da criatividade e construção de projetos de vida.
Expansão em busca de novas salas e mais tecnologia
Nos últimos dois anos, a instituição de ensino realizou um grande investimento na área tecnológica, quando teve que se adaptar para atender os alunos, adotando o ensino híbrido, dividindo turmas, investindo na tecnologia e adaptando espaços.
Adelina Dalmônico, diretora do colégio, afirma que todas as salas de aula possuem computadores, acesso à internet, sistema de som e projetores interativos, o que representou um diferencial para as aulas híbridas. Além disso, o colégio adquiriu webcams e microfones para transmissão e interação com alunos em casa. Para o envio de materiais, solicitações e entregas de trabalhos, o Sistema Acadêmico Mentor permite a gestão pelo professor dos trabalhos e controle das entregas realizadas pelos alunos. Ainda, a instituição de ensino montou uma equipe de apoio junto aos profissionais de TI para auxiliar e treinar os professores de forma presencial e on-line.
— Estamos desenvolvendo um Plano Diretor, mediante um projeto arquitetônico inovador, para a construção de novas salas de aula, laboratórios, salas ambientes, espaços colaborativos e estacionamento, para atender à demanda das matrículas e as novas tendências e necessidades da educação no mundo atual, em busca da personalização no processo educacional — detalha a diretora.
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Desafios para os próximos anos
Os anos de pandemia foram difíceis para o sistema de ensino como um todo. Segundo a diretora, é preciso firmar uma aliança entre os protagonistas da missão educativa, um caminho cooperativo e colaborativo, com motivação e reconhecimento de papéis e responsabilidades específicas ou compartilhadas: educadores, estudantes, familiares, governos e entidades da sociedade civil.
— O cenário pós-pandemia colocou as escolas brasileiras em uma situação de atenção e reorganização. A alfabetização, assim como os conteúdos ministrados de maneira 100% online, precisou ser revista para garantir o conhecimento pleno. Além disso, o uso da tecnologia precisou ser metrificado e adaptado para a realidade das escolas brasileiras – destaca a diretora.
Em uma situação nacional de déficit no aprendizado, o calendário escolar precisou ser revisto e o ensinar precisou ser dinamizado. Esta dinâmica, para a diretora, pode ser considerada um dos desafios da educação contemporânea. Como tornar o ensino atrativo e eficiente em um cenário de reestruturação e revisão de conteúdo?
Dalmônico acredita que o uso de metodologias inovadoras, aliadas aos estímulos aos estudantes, devem surgir como alternativa. Em tempos de desafios, para além de aliar educação e tecnologia, a aliança entre escola e família deve ser percebida como fundamental para a aquisição do conhecimento, reforça a especialista.
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Mais de um século de tradição
Referência em educação de qualidade, o Colégio dos Santos Anjos oferece atendimento na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, período integral e atividades complementares. Hoje, possui ocupação total das vagas. São 192 alunos da Educação Infantil; 1062 do Ensino Fundamental; 261 do Ensino Médio; 110 alunos do ensino integral; 510 em atividades complementares. O destaque nas aulas e atendimento não seria possível sem os colaboradores. Ao todo, são 176 professores e outros funcionários.
De acordo com a diretora, entre os desafios e perspectivas para o colégio, estão a execução do Plano Diretor para a ampliação da estrutura física do colégio e a formação com alto padrão acadêmico, fundamentada nos valores cristãos. Além disso, outro desafio é recuperar os conteúdos não aprofundados durante a pandemia e, mais ainda, curar as sequelas psicossociais que atingiram os educandos, professores e que ainda persistem.
— Neste sentido, estamos empenhando todos os esforços para o acolhimento a esses alunos e professores, fortalecendo uma convivência sadia no ambiente escolar, entre alunos, professores e seus familiares — completa a diretora.
Educação de qualidade é no Santos Anjos. Saiba mais sobre a instituição de ensino.
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