Nos dias 13, 14 e 15 de outubro, São Paulo recebe a Nano TradeShow, única feira do Brasil voltada exclusivamente ao mercado de Nanotecnologia. O evento visa reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento da área.

Continua depois da publicidade

Entre os apoiadores da feira está a instituição catarinense Fundação CERTI, que desde 2013 atua no universo da Nanotecnologia, tendo idealizado e criado o API.nano – Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia da Tecnópolis de Florianópolis.

Fundado com o objetivo de criar um ambiente de comunicação e cooperação entre empresas e academia, e assim promover a Nanotecnologia em Santa Catarina, o grupo é atualmente formado por 94 membros – entre empresas fornecedoras e usuárias de Nano, pesquisadores, parceiros e instituições.

Durante a Nano TradeShow, a Fundação CERTI estará com estande para apresentar o API.nano e suas soluções em inovação, produtos já desenvolvidos e potencialidades, que não são poucas.

Santa Catarina se destaca como o estado que concentra o maior número de empresas de Nanotecnologia no país: das cerca de 100 empresas brasileiras existentes, 25 são catarinenses.

Continua depois da publicidade

Destas, dez participam da feira em São Paulo:

– ADNano

– TNS

– Nanovetores

– Formula Regia

– CETARCH

– Innovacura

– Nanoscoping

– Ciser

– XADO (representante no Brasil)

– ISI Laser (Instituto Senai de Laser)

Além do trabalho de organização e estruturação do cluster de Nano, o API.nano também lançou, em abril deste ano, o livro “Nanossegurança: Guia de Boas Práticas em Nanotecnologia para Fabricação e Laboratórios”. O material reúne, em um único documento, o que existe de mais atual sobre o assunto e que se encontrava disperso em livros, relatórios e normas internacionais considerados a base do desenvolvimento responsável de Nanotecnologia no mundo.

Apesar de a Nanotecnologia ainda estar no início de seu desenvolvimento, já é considerada por alguns como “a nova revolução industrial”.

– Por ser não um setor, mas uma tecnologia aplicável a diferentes setores, a Nano pode ser um caminho muito interessante para a indústria ganhar em qualidade e competitividade – defende o secretário executivo do API.nano, Leandro Antunes Berti,

O crescimento do mercado de Nano nos últimos anos tem sido expressivo. Estima-se que, mundialmente, a área tenha movimentado aproximadamente US$ 380 bilhões em 2010. As estimativas para 2020 são de US$ 5 trilhões e, se o Brasil estabelecer como meta modesta alcançar 1% da escala mundial, isto significaria obter uma cifra de negócios de R$ 50 bilhões.

Continua depois da publicidade

Para mais informações a acesse o site da Fundação CERTI e a página do API.nano.