O vereador Gabriel Meurer, o Gabrielzinho (PSB), defende a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a parceria entre Figueirense e Elephant, rompida unilateralmente pelo clube em setembro. Para ele, a dimensão do assunto e a representatividade da instituição justificam colocar o assunto na pauta da Câmara. No entanto, a criação ainda depende do convencimento de mais sete colegas, pelo menos.

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— Existem situações obscuras e o nome da cidade foi exposto de forma vexatória com situações como a greve dos jogadores e o WO — defende Gabrielzinho.

Para o parlamentar, o fato de o Figueirense não ser um órgão público não tira a legitimidade da CPI. Ele lembra que no Congresso, o senador Romário propôs CPI do Futebol para investigar a CBF, que é uma entidade privada.

— Fui muito questionado, e ainda há um certo óbice por parte de alguns vereadores, que entendem que não é assunto para a Câmara. A legitimidade não é problema. Primeiro precisa de oito assinaturas, um terço dos membros da Câmara; o outro pré-requisito é ter um fato determinado, que a gente entende que tem. Por ser um fato relevante, merece atenção necessária.

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Gabrielzinho refuta a crítica de que a Câmara deveria se dedicar a temas mais relevantes.

— Uma coisa independe da outra. A Câmara tem 3 CPIs em andamento simultaneamente, da Zona Azul, do transporte coletivo e da Celesc. A Câmara pode e deve trabalhar em várias frentes.