O delegado-chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Curitiba, Rubens Recaltti, anunciou nesta segunda-feira que encerrará o inquérito sobre o caso da doceira Margareth Aparecida Marcondes, 46 anos, em dez dias. Por enquanto, as informações são de que ela teria agido sozinha.

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O delegado não voltou a conversar com a suspeita desde o depoimento dela do último sábado, onde assumiu a autoria dos dois crimes. A motivação do primeiro, a do envenenamento dos adolescentes, teria sido para tentar atrasar a festa de aniversário de uma das meninas porque havia gastado o dinheiro recebido para fazer a festa, cerca de R$ 7 mil. Já o segundo,a agressão do marido Nercival Cenedezi, 49 anos, foi por vergonha de contar o que havia feito.

Margareth foi encaminhada ao Centro de Triagem 1 da Polícia Civil, onde ficará até o desfecho do caso. Ela fez depoimento à Polícia Civil do Paraná no sábado à tarde, horas após ser presa em Barra Velha, dormindo no próprio carro, um Renault Symbol que levou da própria casa após agredir o marido.

Segundo o delegado, a família das vítimas também foi ouvida. Mas ainda não teve a oportunidade de conversar com os pais da adolescente que recebeu os doces envenenados.

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O estado de saúde do marido de Margareth ainda não teve mudanças. Nercival continua internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Dona Helena. A família da vítima não quis falar sobre o caso e não autorizou a divulgação de informações sobre o estado de saúde do paciente.

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