A Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina e o Ministério da Saúde instauraram um inquérito para investigar o motivo da morte por gripe A dos 28 primeiros óbitos registrados este ano no Estado. Os documentos estão incompletos, o que dificulta o monitoramento da doença. A ideia é entender também qual o perfil das pessoas que morreram.
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Em reunião na tarde de ontem, o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, e o secretário adjunto de Saúde do Estado de Santa Catarina, Acélio Casagrande, informaram que as equipes estão indo diretamente na casa da família das vítimas para entender como elas viviam, quais eram seus hábitos, se procuravam o médico, se foram atendidas rapidamente nas redes de saúde, entre outras informações. O relatório do trabalho de campo, que começou em 14 de junho, já está pronto, mas só será divulgado dentro de 30 dias.
No encontro, o Estado também se comprometeu a intensificar as recomendações descritas protocolo de tratamento da Influenza, revisado no ano passado pelo Ministério da Saúde, que prevê, por exemplo, que o antiviral deve ser introduzido o mais rápido possível, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento em todas as pessoas que apresentarem a síndrome gripal e integrem um dos grupos vulneráveis para complicações, como gestantes, crianças pequenas, idosos, obesos e portadores de doenças crônicas.
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