O inquérito da Polícia Civil descartou que tenha havido crime e concluiu que foi acidental o grande incêndio que destruiu o prédio do antigo Celeiro do Vale, no bairro Salto do Norte, em Blumenau. Os documentos foram entregues ao Ministério Público na quarta-feira (9) para análise.
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De acordo com o delegado Henrique Stodieck, responsável pela investigação, não foram encontrados indícios que apontem para uma ação criminosa. Apontou ainda que os depoimentos colhidos corroboram a conclusão do laudo pericial sobre o maior incêndio da história da cidade.
“O incêndio começou num depósito onde havia muito material inflamável, essa é a hipótese levantada no laudo. Houve uma queda de energia minutos antes do incêndio, podendo ter sido um curto”, afirmou o delegado à NSC TV.
O que diz a perícia na cena do incêndio
O incêndio aconteceu na noite de 7 de julho. No primeiro andar do prédio ficava a fábrica de bicicletas da Free Action. Na parte superior havia a empresa Expex, produtora de plásticos, onde segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP) começou o fogo.
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Conforme o laudo, entregue à polícia três meses após o episódio, foi possível determinar que as chamas começaram no setor de almoxarifado, mas não se identificou o ponto exato onde início da propagação e nem o que de fato provocou o fogo.
O incêndio entrou para a história como o maior já registrado em Blumenau.
A fábrica de bicicletas foi a mais danificada. Uma parte da estrutura precisou ser demolida por causa do risco de desabamento e a produção de bicicletas agora acontece em um espaço provisório no bairro do Salto. A fábrica de plásticos também ficou prejudicada e funciona atualmente na cidade de Rodeio.
Vídeo mostra proporção do incêndio no antigo Celeiro do Vale
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