A previsão de que os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) cheguem somente na sexta-feira derruba a expectativa dos delegados de remeter o inquérito sobre o incêndio na boate Kiss à Justiça até o final de semana. A Polícia Civil descarta a possibilidade de concluir a investigação sem os resultados das perícias, fundamentais para respaldar os indiciamentos. Com isso, o Judiciário só deve receber o inquérito na segunda-feira.

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Amanhã, o tenente-coronel Moisés Fuchs, comandante do 4º Comando Regional de Bombeiros, encerra a fase de depoimentos de testemunhas-chave na investigação. Isso não quer dizer que ninguém mais será ouvido. A polícia pode reinquirir pessoas que já prestaram esclarecimentos ou chamar alguém que ainda não foi ouvido, caso surja um fato novo. Além disso, os clientes que estavam na boate naquela madrugada continuarão sendo ouvidos (leia no quadro quem ainda deve depor).

Ontem, o produtor da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão, acompanhado do advogado, Gilberto Weber, falou pela terceira vez à polícia – a primeira foi no dia da tragédia, quando ele foi por duas vezes até a casa noturna com policiais, e a segunda, no dia seguinte. Desta vez, o delegado Marcos Vianna foi à Penitenciária Estadual de Santa Maria (foto abaixo), junto com um escrivão, onde Leão está preso preventivamente. Segundo o delegado, o produtor reforçou as versões anteriores (veja o que disse o defensor no quadro).

Orientado pelos advogados Bruno Menezes e Mário Cipriani, Mauro Hoffmann, sócio da casa noturna, não fez declarações à polícia ontem.

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Cronograma dos depoimentos

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