O inquérito policial que investiga uma série de ataques contra mulheres, durante a virada do ano, em Colônia (Alemanha), concluiu que os suspeitos eram argelinos e marroquinos que viviam no país há vários anos – e não refugiados sírios recém-chegados, como cogitado inicialmente. Conforme o jornal Die Welt, dos 58 suspeitos, dois são iraquianos e um é sírio. Os demais 55 são, em geral, argelinos e marroquinos. Há três alemães no grupo.
Continua depois da publicidade
Mais de 300 pessoas foram interrogadas no caso que preocupou a Alemanha e levou a chanceler Angela Merkel a expressar “choque” logo após o Réveillon. Cerca de 90 mulheres teriam sido roubadas ou abusadas sexualmente durante a festa do lado de fora da catedral de Colônia.
Leia mais:
Cidade alemã é cenário de protestos pró e contra refugiados
Leia mais notícias sobre refugiados
Continua depois da publicidade
Leia as últimas notícias sobre mundo
As informações de que os crimes teriam sido cometidos por refugiados da atual onda de migração para a Europa incendiaram o debate sobre a política de Merkel de abrir as fronteiras do país. A Alemanha acolheu cerca de 1 milhão de imigrantes em 2015, bem mais do que qualquer outra nação europeia. Cerca de 150 pessoas protestaram em frente à catedral de Colônia.
— Merkel, a Alemanha já está colorida e cosmopolita o suficiente para a senhora após a onda de ataques sexuais? — questionou Frauke Petry, líder do partido Alternativa para a Alemanha, de direita.
A polícia também desmentiu a informação de que a maioria das agressões tinha contexto sexual.
* Zero Hora