Inmetro conclui a aferição nos redutores instalados em toda a rodovia BR-280

Na semana passada, o Inmetro concluiu a aferição dos 15 redutores de velocidade instalados na BR-280, no trecho entre São Francisco do Sul e Corupá e agora só falta ajustar o sistema de transmissão de dados para que os equipamentos comecem a multar os apressadinhos.

No Vale do Itapocu, foram instalados sete aparelhos: cinco em Guaramirim, um em Jaraguá do Sul e um em Corupá. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) faz mistério sobre a data em que os equipamentos devem começar a emitir as multas.

A assessoria de imprensa diz que o órgão não é obrigado por lei a informar porque o motorista deve obedecer aos limites de velocidade independentemente de existir um redutor na via. Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que os aparelhos estarão prontos para notificar a partir deste mês.

O chefe da 3ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Joinville, André Ortega, comenta que a sinalização já foi implantada e o DNIT deve retirar algumas placas antigas nos próximos dias. Ele lembra que a multa para quem desrespeita os limites varia de R$ 85,13 a R$ 574,62.

Quanto maior a velocidade, maior o valor da notificação. Entre Jaraguá do Sul e Corupá, são quatro radares fixos e três lombadas eletrônicas, com limites entre 50 e 80 km/h. A implantação começou em abril e faz parte do Plano Nacional de Controle de Velocidade, do governo federal, que prevê investimento de R$ 59,7 milhões na instalação de controladores em 204 pontos das rodovias federais no Estado.

Boa parte desses equipamentos está prevista para ser colocada ou já foi instalada perto de escolas e onde há casas às margens de rodovias. Uma das lombadas eletrônicas colocadas na região fica no bairro Imigrantes, em Guaramirim, perto da Uniasselvi/Fameg. A dona de casa Sueli Fenrich afirma que o trânsito no trecho é intenso e que alguns motoristas costumam abusar da velocidade.

– A gente fica sabendo de acidentes toda semana, principalmente nos horários de entrada e saída de aula – comenta.

Para ela, o governo também deveria investir em programas de conscientização.