Vários setores e atividades tiveram sua rotina alterada após o início da quarentena instituída pela pandemia de coronavírus, especialmente estabelecimentos que lidam com grandes públicos ou em espaços fechados. Os trabalhadores mais impactados do segmento foram os que trabalham em bares e eventos, perdendo, em muitos casos, sua única fonte de renda. Para fortalecer essa rede, a Whatafunk? Produções, o ARVO Festival, o Araçá, o Balaclava Studio, a Guerrilha Produtora, a Casa de Noca e os produtores freelancers Bárbara Manchini, Júlio André, Gisele Moro, Gustavo Monteiro e Joice Taú se uniram para criar o MOTIN – Movimento Organizado dos Trabalhadores Indispensáveis da Noite.

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O grupo pretende movimentar uma rede solidária e construir ações de arrecadação para auxiliar as pessoas que são essenciais para tornar os eventos culturais possíveis. A iniciativa acredita que é preciso reconhecer o valor e a necessidade gerados pelos encontros que festas, shows e espetáculos promovem, e auxiliar os trabalhadores que dependem dessas ações.

O projeto começa com a arrecadação de doações dentro de duas plataformas de crowdfunding, a Abacashi e a PicPay, com a meta inicial de R$ 50 mil para os 100 primeiros profissionais de diversas áreas que se inscreverem na iniciativa, conectando diversos atores sociais, como instituições públicas, agentes culturais, artistas, trabalhadores, donos de bares, fornecedores, patrocinadores e público em geral. A ação ocorre em prol de repensar as relações econômicas, descentralizar as oportunidades e desenvolver a economia solidária necessária para a superação da crise.

O projeto começa com a arrecadação de doações dentro de duas plataformas de crowdfunding, a Abacashi e a PicPay
O projeto começa com a arrecadação de doações dentro de duas plataformas de crowdfunding, a Abacashi e a PicPay (Foto: Divulgação)

Para receber a ajuda do MOTIN é preciso ter trabalhado em eventos nos últimos dois anos, ser maior de 18 anos, residir em Florianópolis, estar sem fonte de renda no momento e não ser beneficiado por outra campanha paralela. Conforme a expansão do movimento, espera-se abrir o cadastro para mais trabalhadores, até que seja possível retomar as atividades culturais em segurança. Por meio das redes sociais do projeto, também é possível entrar em contato para doar alimentos.

Para participar

Redes sociais: Instagram e Facebook

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Plataformas de crowdfunding: Abacashi e PicPay

Para se inscrever como beneficiado, acesse o formulário aqui