Uma comissão formada por secretarias da prefeitura de Florianópolis deve acompanhar vistorias a reservatórios de estações da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). A primeira foi nesta segunda-feira (25), no Monte Cristo, bairro que sofreu com o rompimento de um reservatório no começo de setembro.

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Entre os itens que devem ser averiguados estão a estrutura, segurança, manutenção e planos de emergência. Até novembro, todas as estações e os 44 reservatórios da Casan na Capital devem ser vistoriados.

A inspeção desta segunda não foi para apurar as causas do rompimento do reservatório do Monte Cristo, mas sim discutir outros aspectos, como a melhoria das ações de segurança dos equipamentos e da comunidade, segundo o secretário de Obras de Florianópolis, Araújo Gomes.

“Vamos fazer uma análise dos relatórios que a Casan começou a entregar e ver o que pode melhorar, o que pode se acrescentar de dispositivos que gerem segurança para o entorno. Mas teremos de analisar cada um, cada situação”, afirma o superintendente de Engenharia de Obras da prefeitura de Florianópolis, Ivan Luiz Ceola Schneider.

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Reservatório do Monte Cristo ficou inutilizável

Após o incidente no reservatório do Monte Cristo, a estrutura ficou inutilizável para o armazenamento de água, conforme as equipes da prefeitura. A vistoria quis garantir a inativação, já que isso, já que uma das células do equipamento permaneceu intacta poderia estar sendo usado irregularmente.

Conforme explica o diretor de Operações da Casan, Pedro Joel Horstmann, o reservatório que rompeu era composto de duas células. “Ele não vai mais ser colocado em operação”, garante Horstmann.

Dois laudos devem ser concluídos em breve: um do Instituto Geral de Perícias (IGP) e outro contratado independentemente pela Casan. Estes documentos devem ajudar a definir se a estrutura deve ser usada como base operacional ou como depósito da companhia.

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