Circular pelas ruas do bairro Ingleses, no Norte da Ilha de Santa Catarina na manhã desta segunda-feira, fez os transeuntes refletirem sobre a força da natureza. Depois do vento e da chuva fortes que atingiram várias cidades do Estado neste domingo – pelo menos sete delas decretaram situação de emergência -, o que se viu foram placas de publicidade caídas, muros e vidros quebrados e veículos atingidos por árvores.
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“Felizmente os danos foram apenas materiais”, disse o síndico do condomínio Vila Florida, na rua Abel Cabral Júnior, onde uma árvore caiu sobre dois carros. Ele não quis se identificar, mas conversou com a reportagem enquanto explicava aos moradores, surpresos com o que viam, o que havia acontecido na tarde anterior.
No imóvel residem 120 famílias, e algumas delas estavam fazendo churrasco na área comum do empreendimento no momento da tempestade. Todos conseguiram se proteger e não houve feridos, mas os estragos no muro do residencial, que teve as grades tombadas pela força do vento, eram perceptíveis. Ao longo da manhã, eles fizeram uma força-tarefa para retirar a árvore de cima dos dois carros, já que os Bombeiros disseram que só poderiam ir até o local depois de atender outras ocorrências mais urgentes.
Outros prédios também tiveram os muros danificados, sobretudo os que adotam o vidro como material para delimitação do terreno. Placas de publicidade, algumas com mais de 10 metros de altura, também caíram. A de uma locadora de veículos, às margens da avenida principal dos Ingleses, era retirada na manhã desta segunda-feira.
Florianópolis, Biguaçu, Gaspar, Chapecó, Concórdia, Xaxim e Penha comunicaram os danos à Defesa Civil estadual. Como os danos foram considerados pontuais, não será necessário repassar dinheiro para as cidades. Os ventos atingiram até 65 km/h, com queda de granizo em alguns pontos. Outras cidades também tiveram danos, mas não comunicaram a secretaria: Alfredo Wagner, Palhoça, Rancho Queimado e Santo Amaro da Imperatriz.
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