O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), voltou a subir na terceira prévia de novembro, com variação de 0,85% ante 0,72% do período anterior. Essa taxa é a mais alta desde a primeira semana de abril deste ano, quando o índice havia sido de 0,98%.

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Os maiores aumentos de preços foram constatados no grupo alimentação, cujo índice foi de 1,98%, acima da variação anterior (1,63%).Entre os produtos que mais influenciaram o resultado estão as carnes bovinas, que ficaram em média 9,43% mais caras, ante um aumento de 6,97%, e as frutas, que passaram de 0,61% para 2,71%.

Na lista dos cinco itens apontados como os de maior peso inflacionário, quatro são do grupo alimentação: batata-inglesa (de 11,80% para 12,72%); carne moída (de 8,69% para 9,66%); alcatra (de 5,84% para 9,15%) e contrafilé (de 6,17% para 9,38%). O quinto item é a gasolina, que apresentou variação de 1,45%.

As cinco quedas mais expressivas ocorreram também entre os alimentos: banana-prata (de -8,99% para -7,86%), vagem (de -10,61% para -16,17%), pimentão (de -9,19% para -7,97%), pepino (de -6,24% para -19,54%) e cebola (-11,59% para -8,21%).

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