A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) perdeu força, segundo dados divulgados hoje, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice desacelerou para 0,21% até a quadrissemana encerrada em 31 de maio, taxa menor do que a apurada no IPC-S de até 30 de abril, quando avançou 0,76%, e a mais baixa desde a segunda semana de novembro de 2009, quando o indicador subiu 0,20%. O resultado também foi menor do que o apurado pelo IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana finalizada em 22 de maio, quando subiu 0,47%.
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Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços. As classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa ou até mesmo deflação foram alimentação (de 0,52% para 0,34%), transportes (queda de 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,74% para 0,58%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 0,17%) e Despesas Diversas (de 0,39% para 0,36%).
Entre estes grupos, o destaque ficou por conta dos alimentos, onde dezessete dos 21 itens alimentícios pesquisados apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. É o caso de hortaliças e legumes (queda de 5,80%), laticínios (de 2,64% para 1,57%), arroz e feijão (de 6,39% para 4,56%) e carnes bovinas (de 1,99% para 1,03%).