A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de fevereiro com variação de 0,96%. A taxa ficou pouco abaixo do 0,98% registrado em janeiro. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
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O IGP mede o comportamento de preços em geral da economia. Segundo a FGV, disponibilidade interna é a consideração das variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas no país.
Dos três componentes do IGP-DI, apenas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), que responde por 60% da taxa global, aumentou no período, tendo passado de 0,96% em janeiro para 1,23% em fevereiro. O resultado foi influenciado pelas elevações em bens finais (de -0,16% para 0,74%), principalmente alimentos in natura (de -1,33% para 6,28%); e bens intermediários (de 0,81% para 0,90%), com a contribuição de materiais e componentes para a manufatura (de 0,85% para 1,14%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-DI, diminuiu de um mês para outro e passou de 1,27% para 0,49%. Houve decréscimo em cinco das sete classes de despesa que compõem o índice: alimentação (de 1,36% para 0,12%); educação, leitura e recreação (de 4,01% para 0,44%); transportes (de 2,69% para 1,16%); saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,41%) e vestuário (de -0,12% para -0,17%). O mesmo movimento foi observado no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que baixou de 0,41% para 0,28%.
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