A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em outubro. ê o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

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O indicador, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,11% no mês passado, depois de registrar elevação de 0,55% em setembro. O índice acumula alta de 4,41% no ano e de 6,71% nos últimos 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em outubro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR). Esse indicador mostrou alta de 0,26% em outubro.

A taxa de inflação acumulada em 2011 do IPC-C1 também foi menor que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 4,96% no período. Nos últimos 12 meses, o IPC-BR registrou variação de 6,78%, patamar também acima do IPC-C1.

Cinco das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 tiveram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (0,58% para -0,16%). Habitação (0,89% para 0,45%), Vestuário (1,22% para 0,74%), Despesas Diversas (0,16% para 0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,04% para -0,01%).

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