O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,01% em julho, mantendo-se quase inalterado em comparação a junho quando a taxa foi nula. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA, que é usado pelo Banco Central para fixar as metas de inflação, tem como referência as famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos por mês e abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia.
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No acumulado do ano, o índice ficou em 3,1%. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA ficou em 4,60%, abaixo do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,84%). Em julho de 2009, o índice havia sido de 0,24%.
O preço dos alimentos continuou caindo e variou 0,76% em julho. Este movimento de queda ocorreu em todas as regiões pesquisadas, com destaque para Belo Horizonte que registrou queda de -1,51%.
O tomate foi o produto que mais influenciou o resultado, com preços 23,9% mais baixos. O item refeição fora, que permanece com alta de 0,65%, continua caindo em comparação com as taxas de 0,80% de junho e 1,15% de maio.
Aumento de preços
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Na direção contrária, as frutas e as carnes sofreram aumento. As frutas vinham de uma queda de 2,26% de junho e registraram alta de 1,13% em julho e o preço das carnes passou de -0,55% em junho para 0,33% agora em julho. Os produtos não alimentícios caíram de 0,27% em junho para 0,24% em julho.
O estudo aponta que as passagens aéreas (12,57% em junho para 9,15% em julho) representaram a segunda maior contribuição ao IPCA de julho: 0,03 ponto percentual.