Com uma alta de 0,92%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, atingiu a maior taxa do mês de março desde 2003. Com isso, a inflação acumulada do primeiro semestre no país chegou a 2,18%, maior do que no ano passado. Nos últimos 12 meses, o índice foi de 6,15%. Os vilões foram velhos conhecidos do consumidor: o tomate, com alta de 32,85%, e a batata, com preços 35,05% maiores.

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Os itens que apresentaram maior alta no País foram alimentos e bebidas (1,92%) e transportes (1,38%), enquanto comunicação evoluiu negativamente (-1,26%). Além do tomate e da batata, o feijão carioca (11,81%) e as hortaliças e verduras (9,36%) tiveram altas significativas.

Porto Alegre registrou a quarta maior inflação mensal entre as capitais, com 0,93%. Ficou atrás de Brasília (1,92%), Rio de Janeiro (1,28%) e Curitiba (1%), e empatada com São Paulo e Campo Grande. Dentre os itens que mais pesaram no bolso do consumidor gaúcho, alimentos e bebidas destacaram-se, com alta de 3,24%. Foi a maior taxa de alta do Brasil. Tubérculos, raízes e legumes (44,19%) e hortaliças e verduras (23,59%) foram os indicadores que mais cresceram.