A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou na segunda prévia de abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice registrou alta 0,80% até a quadrissemana encerrada em 15 de abril, ante taxa de 0,98% apurada no IPC-S anterior, referente à quadrissemana finalizada em 7 de abril.

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Ainda segundo a FGV, este foi o menor resultado para o indicador desde a quarta semana de fevereiro de 2010, quando a taxa do índice ficou em 0,68%.

O resultado foi influenciado por perda de força na inflação dos alimentos (de 3,11% para 2,36%). Segundo a FGV, nessa classe de despesa houve desaceleração ou deflação em produtos como hortaliças e legumes (de 14,52% para 9,64%), frutas (de 0,70% para -1,07%) e adoçantes (de 4,65% para 2,15%).

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, apenas duas apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços. Além de alimentação, é o caso de despesas diversas (de 0,10% para 0,00%). A última foi influenciada por um retorno à deflação nos preços de alimento para animais domésticos (de 0,54% para -0,34%) e de vinho (de 0,00% para -1,30%).s

As outras classes de despesa apresentaram aceleração, fim da queda de preços ou deflação menos intensa. ê o caso de habitação (de 0,22% para 0,25%), vestuário (de -0,12% para 0,45%), saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,50%), educação, leitura e recreação (de 0,19% para 0,30%) e transportes (de -0,48% para -0,45%).

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A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de abril, os aumentos de preços mais intensos foram apurados nos preços de tomate (24,59%), leite tipo longa vida (10,67%) e batata inglesa (12,70%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de álcool combustível (-12,32%), manga (-15%) e gasolina (-0,74%).