A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) perdeu força. O índice subiu 0,31% até a quadrissemana finalizada em 22 de outubro, taxa inferior à apurada no resultado anterior do indicador, referente à quadrissemana finalizada em 15 de outubro, quando subiu 0,39%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou os dados, este foi o menor resultado para o índice desde a segunda quadrissemana de agosto deste ano, quando o índice avançou 0,17%.
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O enfraquecimento da inflação dos alimentos (de 0,17% para 0,03%) levou à taxa menor do IPC-S. Segundo a FGV, nesta classe de despesa, houve desaceleração de preços em itens de peso no cálculo da inflação varejista, como panificados e biscoitos (de 0,77% para 0,21%), adoçantes (de 2,05% para 0,60%) e laticínios (de 1,44% para 0,98%).
Seis das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador apresentaram decréscimos em suas taxas de variações de preços, entre a segunda e a terceira quadrissemana de outubro.
Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 22 de outubro foram apuradas em taxa de água e esgoto residencial (1,95%); condomínio residencial (1,49%); e gás de botijão (1,92%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em alho (-13,31%); tomate (-8,25%); e mamão da Amazônia – papaya (-6,78%).
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