Puxada pela queda no preço do alimentos, a inflação de 2017 fechou em 2,95%, a menor taxa registrada desde 1998, quando atingiu 1,65%. Com esse resultado, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou abaixo do piso da meta de inflação definido pelo Banco Central, que é de 3%.
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Apesar de o índice de inflação ter registrado em dezembro alta de 0,44%, o nível mais elevado do ano, essa variação não foi suficiente para influenciar no resulto global de 2017. Como comparação, a taxa de inflação fechada de 2016 chegou a 6,29%, ou seja, 3,34 pontos percentuais acima do resultado do ano passado.
Devido à boa safra registrada no país, os alimentos ajudaram a conter o aumento geral do IPCA. Os feijões do tipo carioca (-46,06%), mulatinho (-44,62%) e preto (-36,09%) foram os que apresentaram as menores variações. O açúcar cristal (-22,32%), as frutas (-16,52%), o leite em pó (-9,56%) e o longa vida (-8,44%) também apresentaram queda de preço no acumulado do ano.
