No último mês de abril, a inflação em Florianópolis apresentou alta de 0,96%, de acordo com o Índice do Custo de Vida (ICV), medido pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2). De acordo com a instituição, esta foi a maior alta mensal registrada neste ano.
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Em abril, o reajuste do preço dos combustíveis e de produtos farmacêuticos foram os principais responsáveis pelo aumento da inflação, de acordo com a pesquisa. No caso dos combustíveis, o preço médio subiu 6,75%, no último mês. Com isso, os gastos gerais com transportes acabaram subindo 2,41%.
Já os produtos farmacêuticos apresentaram variação de 5,55%, ajudando a elevar os gastos no grupo de saúde e cuidados pessoais, que tiveram variação positiva de 3,84%, em abril.
Dos nove grupos de gastos familiares analisados pela pesquisa, três apresentaram queda em abril: vestuário, despesas pessoais e comunicação. Além disso, os gastos com educação permaneceram sem alterações no último mês. Isso, no entanto, não foi suficiente para conter a alta, já que essas despesas são menos representativas no custo de vida.
Inflação acumulada
De acordo com a Udesc, a inflação acumulada neste ano em Florianópolis já chega a 1,84%, sendo o mês de abril o principal responsável por alavancar o índice. Nos últimos 12 meses, a inflação na Capital já atingiu 5,29%.
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Metodologia
A inflação é medida com base em uma comparação de preços feita em diversos estabelecimentos da cidade. São considerados nove grupos de gastos, seguindo a mesma metodologia do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é considerado como a inflação oficial do Brasil.
A conta nacional é feita em várias cidades e regiões metropolitanas do Brasil. Florianópolis, no entanto, não entra na pesquisa. O IPCA de abril ainda não foi divulgado pelo IBGE.