O Brasil deve ter uma redução de cerca de 2 pontos percentuais na inflação até abril do ano que vem, projetou nesta sexta-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini em palestra promovida pelo Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo.
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– A inflação, em 12 meses, ela cresce. Está agora em seu pico em agosto e setembro e depois, nos próximos oito meses, até abril do ano que vem, teremos uma redução da inflação em torno de 2 pontos de percentagem. Vamos acompanhar esse processo a partir de agora – afirmou.
Tombini também destacou que a política do BC continuará a ser ajustada de acordo com o quadro internacional. Para o presidente do BC, os desdobramentos da crise são imprevisíveis, mas é esperada uma redução nas perspectivas de crescimento mundial nos próximos dois anos. No entanto, ele afirmou que a política macroeconômica do Brasil “é bem testada”, pois seus pilares permitem absorver bem choques externos, como foi demonstrado pela recuperação positiva do Brasil à crise deflagrada há três anos.
– As nossas políticas, a política do Banco Central, continuará sendo ajustada no futuro diante do quadro internacional, temos que acompanhar a evolução também. Os desdobramentos neste momento são imprevisíveis, temos uma visão geral de que significa uma redução nas perspectivas de crescimento nos próximos dois anos – disse Tombini.
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