A inflação de Florianópolis acelerou em fevereiro e subiu em média 0,89% em relação a janeiro, segundo o Índice de Custo de Vida (ICV), da Udesc/Esag. Os aumentos que mais pesaram no índice foram preços de transportes, educação e saúde. A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 10,66%.  

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Apesar de representar apenas 5,8% do orçamento das famílias, os gastos com educação foram responsáveis por quase um terço da inflação de fevereiro, por conta dos reajustes anuais das escolas particulares. O aumento das mensalidades chegou a 15,3% no Ensino Fundamental, 7,4% no Ensino Médio e 5,65% na Educação Infantil.  

No grupo dos transportes, mesmo com uma leve queda (-0,5%) nos preços dos combustíveis para automóveis, houve aumentos em outras categorias, principalmente nas passagens aéreas (15,8%) e nos custos com veículo próprio, como emplacamento (14,6%), serviços de oficinas (5,8%) e acessórios e peças (5,1%). Comprar um carro em Florianópolis ficou 2,5% mais caro, segundo a Udesc/Esag. 

Outros aumentos que influenciaram bastante a alta do índice, segundo a Udesc/Esag, foram os gastos com saúde e bem-estar, com alta média de 2% em fevereiro. Em tempos de pandemia, os produtos farmacêuticos e óticos subiram 2,3% e os serviços de saúde encareceram 0,9%. 

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Já os serviços de cuidados pessoais (como corte de cabelo e manicure) subiram 2,3%. Os produtos de higiene ficaram 4,6% mais caros.  

Sobre o Índice de Custo de Vida 

Os dados sobre o custo de vida dos consumidores de Florianópolis refletem a variação de preços de 297 produtos e serviços, divididos em nove categorias, que são consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 28 de fevereiro.  

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