Infecção bacteriana adia alta de Bolsonaro

A alta de Jair Bolsonaro, prevista para esta sexta-feira, foi adiada. A equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticou uma infecção bacteriana no catéter do candidato do PSL à presidência. Ele foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG).

Bolsonaro já tinha passagem comprada para o Rio de Janeiro. Conforme o colunista Ancelmo Gois, de o Globo, ele embarcaria em um voo de carreira às 15h10, no Aeroporto de Congonhas, em direção ao Santos Dumont,

Quanto tiver alta, o político não deve participar de atos de rua, mesmo se for para o segundo turno. Enquanto isso, quem faz campanha é o seu vice, o general Hamilton Mourão.

Nesta quinta-feira, uma declaração polêmica de Mourão foi desmentida por Bolsonaro. O vice na chapa do presidenciável do PSL disse em Uruguaiana (RS) que o décimo terceiro salário e o adicional de férias são ‘jabuticabas brasileiras’. Ele afirmou que só no Brasil o governo arrecada por 12 meses, mas tem que pagar 13, e também criticou o fato de o trabalhador entrar de férias e ‘ganhar mais’.

Pouco depois, Bolsonaro usou o Twitter para rechaçar as declarações do companheiro de chapa: “O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição”.