A provável causa da morte do cantor gospel Pedro Henrique, de 30 anos, é a maior responsável por óbitos no país: o infarto agudo do miocárdio. O quadro tem sintomas característicos, exige tratamento emergencial e é mais comum entre idosos e pessoas com comorbidades, mas também acomete jovens.

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Pedro Henrique morreu após passar mal enquanto fazia um show em Feira de Santana, na Bahia, na noite de quarta-feira (13). Ao UOL, a Todah Music, produtora que gerenciava a carreira do músico, afirmou que a morte ainda tinha causa investigada pela equipe médica, mas que, provavelmente, teria ocorrido por infarto fulminante, termo leigo para se referir a óbito causado por infarto agudo do miocárdio.

Entre pessoas de idade menor que a de Pedro Henrique, o Brasil teve uma média anual de 664 mortes por infarto nos dez anos contados até 2021 (6.645 no total), período com dados mais recentes já consolidados pelo DataSUS. Em Santa Catarina, a média foi de quase 10 óbitos anuais (99 no total).

O que é o infarto agudo do miocárdio

O infarto agudo do miocárdio, também chamado de ataque cardíaco, é a morte de células do músculo do coração devido à formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso pode ocorrer em diversas partes do coração.

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Ao ser acometida pelo infarto, a vítima apresenta dor ou desconforto no peito, o que pode irradiar para as costas, o rosto, o braço esquerdo e, raramente, braço direito. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre o tórax. O mal estar também é acompanhado de suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio.

Entre diabéticos e idosos, o infarto pode ocorrer sem sinais específicos, o que exige atenção a qualquer mal súbito. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida da pessoa acometida, uma vez que é necessário um tratamento médico urgente, seja com intervenção cirúrgica ou uso de medicamentos.

O Ministério da Saúde afirma ainda que são fatores de prevenção a prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo.

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