O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira que a redução do preço da energia para as indústrias terá de ser repassada para os preços dos produtos.
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– A população será alcançada duas vezes, nas contas de luz e no consumo de mercadorias. Não é apenas um repasse direto ao industrial. É a ele sim, mas, como se trata de um mercado competitivo, ele terá de vender seu produto mais barato – disse o ministro.
Lobão afirmou ainda que as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia terão de continuar investindo, apesar da indenização que o governo pagará em 2013 aos concessionários pelo ativos ainda não amortizados das concessões do setor que serão renovadas.
– A necessidade de investimento continua naquilo que é necessário. Naquilo que não é necessário, não é preciso. Novas subestações terão de ser construídas, postes terão que ser repostos normalmente – disse Lobão.
Críticas
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Lobão rebateu as críticas de parte da oposição em relação à adoção de medidas de redução do custo da energia em meio ao período de campanha eleitoral nos municípios. Segundo ele, essas críticas são “inoportunas”.
– Até parece que essa pessoa não quer que o povo se beneficie da decisão. Será que alguém é contra o povo brasileiro? – provocou Lobão.
Segundo o ministro, se as medidas fossem tomadas após as eleições, os benefícios só poderiam ser aplicados nas contas de luz no meio de 2013, e não no começo do próximo ano.