A redução de até 28% no custo da energia elétrica diminuirá de 2% a 4% o custo de produção da indústria. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, afirmou que a medida tornará o preço do produto nacional mais atraente tanto no mercado interno quanto no externo e dará às empresas mais fôlego para investir.

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Andrade deu declarações nesta terça-feira, após o anúncio das condições de redução das tarifas, feito pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Dependendo da faixa de consumo, o setor industrial terá a conta de energia 19% a 28% mais barata, e os consumidores residenciais redução de 16,2%.

A CNI estima que as despesas com o insumo representam 3,9% do custo direto da produção industrial, com base em dados da Pesquisa Industrial Anual, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por meio de nota, a CNI afirmou que o anúncio feito hoje pelo governo “atende a uma antiga reivindicação do setor produtivo”.

O empresário Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração do grupo Gerdau, também comentou a redução das taxas.

– Ela criou condições para a energia deixar de ser instrumento arrecadatório e virar um instrumento de políticas tarifárias competitivas – declarou.

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