O anúncio da China de abrir o mercado para produtos lácteos brasileiros como queijo e leite em pó animou o setor produtivo catarinense. Até agora, 24 estabelecimentos brasileiros estão habilitados para a exportação.

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Ainda que a lista não tenha chegado ao conhecimento do Sindicato das Indústrias de Leite e Derivados de Santa Catarina, o presidente da entidade, Valter Brandalise, está otimista. Segundo ele, "o setor tem um excedente de produção que precisa ter alguma destinação, e a oportunidade de comercializar para outros países é bem-vinda".

— Nós temos produtos bons no Brasil, mas precisamos melhorar ainda a nossa competitividade. Temos que aperfeiçoar a qualidade, a escala de produção nas propriedades, a logística, o sistema de fornecimento de energia e até a carga tributária — diz Brandalise, ao afirmar que a ideia é tornar o Brasil um exportador contínuo.

O principal concorrente do Brasil no mercado leiteiro internacional é a Nova Zelândia, onde há normas sanitárias diferentes das atendidas pelos produtores e indústrias daqui.

Ouça a entrevista completa concedida ao Direto da Redação desta quarta-feira (24):

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