Considerando a influência sazonal, o faturamento da indústria de Santa Catarina caiu 4% de fevereiro para março, apontam os dados da Pesquisa de Indicadores Industriais, analisados pela Federação das Indústrias do Estado (Fiesc). O resultado, conforme a federação, reforça o cenário de dificuldades na recuperação econômica do país. No panorama nacional, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que a queda nas vendas no período foi de 6,3%. Já na variação do ano o índice está em -5,1%.

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No cenário catarinense, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, há um decréscimo de -1,87%. Das 14 atividades pesquisadas pela Fiesc, oito tiveram alta neste comparativo.

As maiores variações positivas foram observadas em informática e eletrônicos (17%), veículos, reboques e carroceria (13,8%) e em produtos de madeira (10,3%). Já os piores desempenhos foram registrados pelas atividades de produtos alimentícios (-12,7%), celulose e papel (-9,9%) e produtos têxteis (-3,7%).

Crescimento de 1,6% no acumulado do ano

Apesar da queda em março, no acumulado do ano, as vendas na indústria catarinense cresceram 1,6%. A pesquisa mostra avanço em nove das 14 atividades. Entre os destaques estão nos setores de veículos, reboques e carroceria (18,3%), informática e eletrônicos (17,6%) e produtos de metal (17,2%). Já as principais baixas ocorreram nas atividades que envolvem celulose e papel (-9,2%), produtos alimentícios (-4,7%) e produtos têxteis (-2,3%).

As maiores expansões do faturamento real no ano foram registradas pelos setores de veículos, reboques e carroceria (18,34%), informática e eletrônicos (17,61%), produtos de metal (17,25%) e produtos de madeira (11,85%). Já os piores resultados são observados nas atividades das áreas de celulose e papel (-9,23%), produtos alimentícios (-4,70%) e produtos têxteis (-2,32%).

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