Todos os grupos de produtos e serviços da construção tiveram expansão de mais de 20% entre 2007 e 2008. A informação consta na Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira.

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As obras de infraestrutura cresceram 27,1%, as edificações industriais, comerciais e outras edificações não residenciais, 28,8%, e o grupo serviços especializados para construção, 21,1%. O segmento de edificações residenciais avançou 20,7%, principalmente por causa do aumento observado em edifícios residenciais (21,2%).

Em 2008, as incorporações, obras e serviços totalizaram R$ 159 bilhões, aumento de 22,3% em termos nominais e 12,3% em termos reais em relação a 2007. Já a receita líquida das empresas somou R$ 149,6 bilhões, um crescimento nominal de 19,8% em relação ao valor de 2007, R$ 124,9 bilhões.

As 56,6 mil empresas ativas da construção empregaram aproximadamente 1,8 milhão de pessoas em 2008, 12,5% a mais do que as 1,6 milhão de pessoas que obtiveram uma vaga no setor em 2007.

O gasto total com pessoal no setor foi R$ 38,2 bilhões, dos quais R$ 25,5 bilhões foram em salários, retiradas e outras remunerações, o que significou uma média mensal de 2,6 salários mínimos. Em 2007, o gasto total com o pessoal havia sido de 29,3 bilhões.

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Segundo o IBGE, os fatores que contribuíram para o avanço da indústria de construção foram os programas de financiamento e apoio a projetos de infraestrutura nas áreas de energia elétrica, energia renovável, petróleo e gás natural, logística e telecomunicações. Também exerceram impacto positivo sobre o setor o crescimento da renda familiar e do emprego, o aumento nas operações de crédito direcionadas à habitação e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados de insumos da construção.

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