Silvana Pires, interina

Estamos a 20 dias das eleições com um quadro eleitoral totalmente indefinido de quem vai para o segundo turno com Jair Bolsonaro (PSL), até o momento com vaga garantida, de acordo com as pesquisas. Ter Bolsonaro como alvo será a estratégia de muitas campanhas, em especial a de Geraldo Alckmin (PSDB). O desespero é grande entre os tucanos que veem o sonho de assumir o Planalto escorrer pelas mãos.

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Se Fernando Haddad (PT) seguir subindo nos levantamentos, a estratégia do PSDB de Alckmin será o voto útil, usando o receio de parte do eleitorado de que o PT retorne ao poder. Aposta arriscada para quem, inclusive, caiu na última pesquisa Datafolha. Para Haddad, o grande desafio é se tornar conhecido no Nordeste e conquistar os votos de Lula.


Recente pesquisa aponta ainda que 48% dos eleitores que ganham até dois salários mínimos não conhecem o candidato do PT. Essa faixa da população sempre foi mais afeita a Lula. E é justamente nesse nicho que Ciro Gomes (PDT) aposta todas as fichas: quer os votos de quem não reconhece Haddad como o herdeiro de Lula. Com um quadro tão embaralhado, a vaga no segundo turno pode ficar com aquele que se mostrar melhor estrategista.

Confira os últimos números da pesquisa Datafolha

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