A causa do incêndio que matou Guilherme de França, de dois anos, há cerca de dois meses em Balneário Barra do Sul, Litoral Norte do Estado, ainda não foi confirmada. Existe a possibilidade de que ele possa ter sido causado por um aparelho elétrico que estava na tomada.
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O laudo do Instituto Geral de Pesquisas (IGP) ficou pronto na semana passada, mas dois pontos precisam ser esclarecidos para a conclusão do relatório realizado pelo delegado responsável pelo caso, Rodrigo Aquino Gomes. Também ficou constatado que a vítima morreu queimada e não asfixiada.
– Ao que tudo indica, o incêndio começou por causa de um equipamento que estava ligado na tomada, mas o laudo não especificou o tipo do aparelho e o fenômeno elétrico que originou o incêndio, como um curto-circuito, por exemplo – explica o delegado de Araquari.
Segundo ele, estes detalhes são fundamentais para a investigação. Além disso, o delegado já ouviu o depoimento dos bombeiros que atuaram na operação e ainda ouvirá a mãe e a avó do Guilherme. A intenção de Gomes é terminar o relatório até o início de julho.
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– É necessário verificar qual foi a conduta da avó no momento do incêndio. Ela pode dizer qual aparelho estava ligado e porque o menino estava sozinho – diz Gomes.
Com base no cenário que foi avaliado até o momento, o delegado acredita que o incêndio tenha sido acidental. No entanto, outras hipóteses ainda não estão descartadas. O esclarecimento sobre o tipo do aparelho que estava ligado e o fenômeno elétrico que gerou o incêndio são essenciais para o término do relatório.