Um incêndio florestal matou pelo menos 25 pessoas e deixou mais de 20 feridos na região de Leiria, no centro de Portugal, neste sábado (17). O incidente ocorrido na localidade de Pedrógão Grande já é considerado o mais trágico deste tipo no país.
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— O número de óbitos ainda pode aumentar. Lamentavelmente, é sem dúvida a maior tragédia dos últimos anos em relação a incêndios florestais — informou o primeiro-ministro português, Antônio Costa, na sede da Defesa Civil em Lisboa.
O governo decretaram, na madrugada de domingo (18), estado de contingência, que permite mais possibilidades para enfrentar o desastre.
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Entre os feridos, 10 estão em estado grave, segundo o secretário do Interior, Jorge Gomes. Há ainda duas pessoas desaparecidas, que são bombeiros que combatiam as chamas.
O incêndio começou por volta das 15h no horário local (11h no horário de Brasília), na localidade de Pedrogão Grande, no distrito de Leiria. Às 4h de domingo, o incêndio estava sendo combatido por 593 agentes, apoiados por 191 viaturas e cinco máquinas de rasto. Segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, o fogo continua esta madrugada com quatro frentes ativas, duas delas muito intensas.
Mais cedo
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, viajou à zona atingida para prestar suas condolências às famílias das vítimas, e “compartilha sua dor, em nome de todos os portugueses”.
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O incêndio atingiu vários povoados, o que dificulta no momento uma avaliação sobre o total dos danos. Este sábado, um forte calor atingiu Portugal, com temperaturas que superaram os 40 graus em várias regiões.
Relativamente poupado nos anos de 2014 e 2015, Portugal foi duramente atingido no ano passado pelos incêndios florestais, que devastaram mais de 100 mil hectares em seu território continental.
* AFP