O Corpo de Bombeiros Voluntários de Araquari, no Litoral Norte, está sem ambulâncias. Isso porque a única das três viaturas que estava funcionando foi incendiada na noite de segunda-feira. O veículo estava estacionado ao lado do quartel, quando pegou fogo por volta das 23 horas.

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Segundo o bombeiro voluntário Rafael Bizerra, que estava de plantão no momento do incêndio, foi encontrado uma garrafa com gasolina embaixo de uma das rodas da viatura. Além disso, alguns vidros estavam quebrados, o que sugere uma ação criminosa.

O bombeiro lamenta o ocorrido, já que o veículo tinha sido reformado há sete meses e estava com duas macas novas e materiais de primeiros socorros.

– Graças a Deus que a gente conseguiu combater o fogo rapidamente, porque senão as chamas teriam pego no almoxarifado e no quartel, o que podia ocasionar um incêndio bem mais grave – disse.

Rafael explica que as ambulâncias costumam ficar estacionadas ao lado do quartel porque não há garagem para os veículos.

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Foi registrado um boletim de ocorrência de dano ao patrimônio público ainda na noite de segunda. De acordo com o delegado titular de Araquari, Rodrigo Aquino Gomes, já foi aberto inquérito para apurar as circunstâncias do incêndio.

O ponto de partida da investigação está sendo a checagem da lista de pessoas atendidas ou que solicitaram atendimento no município nos últimos dias, para apurar se houve algum desentendimento que motivasse o crime.

O comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Araquari, Claudio Renato de Lima Penha, conta que na segunda-feira o trem ficou parado das 17h30 às 19h30 na cidade, impedindo o acesso a várias ruas. Segundo ele, nesse período houve uma ligação suspeita em que foi solicitado um atendimento para uma ocorrência no centro, que mais tarde não se confirmou. Claudio conta que foi explicado que naquele momento não seria possível enviar a viatura e então a pessoa teria dito:

– Ah, tem uma ambulância aí parada, mas não serve para nada. Então é melhor não ter nada.

Nos próximos dias, os bombeiros de Araquari terão de pedir apoio para as corporações das cidades vizinhas, como São Francisco do Sul e Joinville, quando forem acionados.

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