O incêndio na vegetação da Servidão Luís Pinheiro de Lima, no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis, no dia 11 de setembro, foi causado por um homem que tentava plantar tubérculos na região. O resultado do inquérito foi divulgado durante a coletiva de imprensa feita pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) na terça-feira (1°).
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Ainda de acordo com a Polícia Civil, o terreno foi emprestado pelo dono para que o homem fizesse uma pequena plantação. O delegado Pedro Mendes, diretor de Polícia da Grande Florianópolis, enfatizou que a ocorrência da Capital não tem nenhuma ligação com os incêndios florestais que estão sendo registrados no país.
Força-tarefa no combate a incêndio em mata de Florianópolis ultrapassa 12h
— Ele foi indiciado por crime ambiental culposo, uma vez que agiu de forma negligente, mas sem a intenção de atear fogo à mata — explica o delegado Otávio Cesar Lima, titular da 2ª DP (Delegacia de Polícia da Capital).
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O Tenente Coronel Zevir Anibal Cipriano Junior, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), falou que os bombeiros foram comunicados do incêndio por volta das 17h40min, do dia 11 de setembro. A área atingida foi de cerca de 23 mil metros quadrados.
— Começamos o trabalho com seis homens, mas em função do terreno ser de difícil acesso ampliamos esse número para 20 bombeiros, seis viaturas e um drone. Como havia perigo de atingir as residências pois a vegetação estava seca e o vento forte, nós optamos por fazer um monitoramento até o dia seguinte, garantindo assim a segurança de todos os moradores da região — afirmou.
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Relembre o caso
O incêndio no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis, mobilizou equipes dos bombeiros no fim da tarde do dia 11 de setembro. O fogo só foi controlado por volta das 21h40min. A maior dificuldade foi o acesso ao local, que fica em uma costa. De acordo com o CBMSC, não houve feridos.
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Guarnições da região central da Capital e o Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) dos bombeiros atuaram no local. Diversas frentes de trabalho foram feitas para conseguir acessar o local, pelas ruas Manoel Sergio Vieira, Servidão Catarina Albina Gouvêa e Rua Professora Leonor de Barros, e outras ruas da localidade.
Estes locais, no entanto, foram apenas para acesso à área do foco, já que onde o fogo estava era inacessível para as viaturas. O primeiro grande foco foi combatido pelas guarnições, que conseguiram entrar no terreno pela Rua Leonor de Barros. O deslocamento, no entanto, foi feito a pé, usando batedores e bombas costais no combate.
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