O incêndio que atingiu a ala de segurança máxima da Penitenciária de Florianópolis, em 15 de fevereiro, e deixou três detentos mortos foi causado por um dos presos, conforme o que concluiu os bombeiros nesta quinta-feira (23). O laudo da Polícia Científica, porém, ainda não foi divulgado.
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Segundo a análise do Corpo de Bombeiros, um dos presos da cela 22, onde o fogo começou, teria utilizado a iluminação do local para incendiar o colchão, usando a lâmpada como agente causador.
A possibilidade de o incêndio ter sido causado por fenômenos naturais ou combustão espontânea foi descartada por não haver vestígios de materiais que pudessem ter pegado fogo sem a presença de uma fonte de calor externa.
O incêndio atingiu os colchões dos três detentos que vieram a óbito e morreram no local. A morte, segundo o Corpo de Bombeiros, foi ocasionada pela fumaça. Não houve dano na estrutura da cela.
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