O incêndio criminoso de um ônibus executivo ocorrido na noite desta terça-feira (17), no Rio Vermelho, em Florianópolis, seria uma retaliação à ação da Polícia Militar (PM) que resultou na morte de um homem em um tiroteio na servidão Beira-Rio, no mesmo bairro. A informação foi repassada pelo coordenador técnico do Consórcio Fênix, Rodolfo Guidi.

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Segundo a ocorrência registrada na madrugada desta terça-feira (17), Idinei Antunes, de 42 anos, teria atirado contra policiais militares que estavam no Rio Vermelho para atender uma ocorrência de incêndio na residência de um PM. Ao revidarem, os policiais atingiram o homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.

— Nos últimos nove meses, foi o terceiro ônibus (atacado) na mesma região (Norte da Ilha). Acreditamos que há possibilidade de ter relação com uma ação policial realizada antes — declarou Guidi.

Ainda de acordo com o representante do Consórcio Fênix, responsável pelo “amarelinho”, os criminosos roubaram dinheiro do caixa, e depois atearam fogo no veículo. Porém, as câmeras ficaram destruídas após o incêndio, e não foi possível acompanhar as imagens em tempo real.

Após o ataque, por segurança, o consórcio suspendeu a operação de linhas de transporte coletivo na região do Rio Vermelho durante a madrugada desta quarta-feira, porém a circulação foi retomada normalmente a partir de 6h.

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Ouça a entrevista com o coordenador técnico do Consórcio Fênix, Rodolfo Guidi, para o Notícia na Manhã: